domingo, 11 de janeiro de 2009

E o telefone tocou.


O telefone tocou e uma voz disse:
_Ela ta na cidade, vem vê-la agora!
Ela se arrumou rápido, passou seu perfume mais gostoso, a blusa que mais a deixa sexy, a calça que deixa ela gostosa e os acessórios que mais enriquecem sua natural beleza!!! Atravessou a cidade na ansiedade se perguntando a todo tempo: _Ta tudo certo em mim?ta faltando algo?aaai que afobação!!!!!
E o tempo passava e o metrô parecia andar em câmera lenta, e ela por varias vezes cogitou a possibilidade de descer e ir correndo, entretanto as possibilidades de adquirir um odor de suor e a chuva que caia lá fora fizeram com que ela ficasse quieta, sentada naquele banco que estava mais desconfortável do que nunca.
Ela olhava aquelas pessoas estranhas e pensava ao encontro de quem que elas estariam; seria do dia intolerável de trabalho? Do seu relacionamento pacato? Ou uma ida medíocre a algum lugar insignificante? Não a importava. Porque naquela hora a única coisa importante era que a droga do veiculo se locomovesse com agilidade para chegar ao seu destino.
E ela chegou!! Aproximou-se sem que ela a notasse. Abriu sua bolsa e sacou uma arma, a chamou e lhe deu cinco tiros certeiros.
Teve uma sensação estranha no momento, mais ela julgava valer a pena.
E naquele verão, com a tradicional chuva de fim de tarde ela assassinou sua consciência deu uma risada maléfica e disse:

“Agora queridinha você pode mais me impedir de fazer nada”.
“Agora eu estou exatamente onde eu queria está.”
Olhou pra arma e em uma atitude insana porem com a mesma naturalidade que escovava os dentes deu um tiro em sua própria testa, coberta por pó compacto. É agora sua consciência não existia mais, e nem ela!!